quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Air Avelada

Paredes meias com o aeroporto, não admira que o nosso «porta-a-porta» tenha sido interrompido, quase constantemente, pelo levantar de ruidosos aviões. Deve ser complicado adormecer durante o dia, muito embora quem lá more certamente que já nem liga-era precisamente o que me acontecia, já que, em linha recta, nem sequer estava a 500 metros de Aveleda e o ruído era, sensivelmente, o mesmo e ainda tinha a Nacional 13 mesmo debaixo da minha janela do quarto. Aliás, o ruído passa a fazer parte integrante da nossa vivência, como comprova o facto de que, quando casei, fui viver para uma zona onde nem um carro se ouvia passar. O silêncio era tanto que me custava a adormecer... E o barulho era, igualmente, um serviço meteorológico gratuito e fiável: quando se ouviam os aviões na pista ou, mais perto, a passagem do comboio, era certo e sabido que aí vinha mau tempo.
Tirando duas urbanizações, Aveleda está praticamente igual ao que sempre foi o que resulta, igualmente, do facto de estar inserida na zona de influência do aeroporto, mas isso não é desculpa para o estado lastimável de algumas ruas (e não estou a falar das obras da Indáqua) e para a poluição do ribeiro que a atravessa.
Tal como muitas outras freguesias, a mudança é imperiosa!

Distância percorrida: 11,2 Kms (Acumulado 376,76 Kms)